por: Sandra Alencar
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Coluna: Frêmito
Quando a vida pesa em meus ombros,
E minhas pernas envergam cansadas,
Fico com vergonha de mim,
E cada célula do meu corpo,
Enoja-se do meu fracasso evidente.
E penso que escreverão na minha lápide,
que nasci perfeita e forte,
Acho que prefiro ter amor em vida,
Que ser perfeita após a morte.
Mesmo porque a vida e a morte se misturam,
E sou levada como o mar engole uma criança,
E minha respiração para, estou no fundo do mar,
presa na angústia fria dos dias.
2 comentários:
Sua poesia fala muito. E coisas difíceis de se ouvir...
A angústia faz parte...
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