por Marcos Caetano
Coluna: Praia do Futuro
O meu amor não é pra sempre, meu bem...
Pro resto da vida é o cristal do meu copo de uísque,
os repetidos zumbidos d'algum Pink Floyd,
dor, silêncio e serenidade a destilar em alambique,
alguma paciência pra Nietzsche, Tarski e Freud.
Não meu amor, meu bem não é pra sempre...
Pro resto da vida é só a saudade,
ou os ditirambos da verdade que desconheço.
Pode ser profundo este tal apreço;
mas não eterno, este quiproquó falasse!
Efêmero ou acaso?
Cabe ao eterno a propriedade de ser raso...
23h26min, 14 de Maio de 2015.
4 comentários:
O finito é profundo.
Versos incríveis!
Saudade de um poema de Caetano!
Efêmero ou acaso? Dicotomia simples e difícil!
Lindo!
Vi num seriado, recentemente, algo como "como se organiza uma vida sem a morte para a defini-la"?
Um brinde à finitude!
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