Coluna: Hipermetropia
Olhei as estrelas nos céus, olhei os lírios no campo e pensei com meus pseudônimos ainda inexistentes: quanta luz, quanto perfume e quanta beleza! Talvez a alma humana seja um quadro contemporâneo à moda antiga, sempre reinventando o que sempre existiu! Quem sabe o encontro entre almas não seja como o encontro de duas novas cores de tinta jamais repetíveis e que, ao encontrar-se, geram duas ainda mais novas cores? E, sabemos, depois que essas duas se encontrarem, jamais poderão voltar à cor original, poderão apenas continuar a mudar suas matizes. Seríamos um quadro eternamente metamorfósico! Olhei as estrelas nos céus, olhei os lírios no campo. Pensei. Senti. Pensei sobre o que senti. Nasceram-me duas novíssimas e belíssimas cores: a da estrela que quis descer para nos iluminar; e a da flor que quer subir para ao céu, em caminhos perfumados, nos levar. É de lá pra cá, e daqui pra lá: assim na Terra, como no Céu.
Estre lá, Ester cá.
Estrela tão luminosa
Flor do céu
Caia daí
Pois ninguém te segura
E meus braços querem
Teu sono embalar
Seja bem vinda!
O céu também precisa de uma flor
Irmã da estrela
Serei a primeira flor
O que vai ao céu
Disse: é na terra que brota
E quis subir alto
Alegremente cresceu
O Lírio que nasceu úmido
Pedro Gurgel Moraes
Aluno da Escola da Vida.
Amante da Mulher Mais Bela.
Navegador dos Mares dos Sonhos.
Sob o Olor do Lírio e a Luz da Estrela.
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