por: Sandra Alencar
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No escuro do meu quarto cansado,
Escrevo sobre o meu vazio,
Um verso indeciso e medroso.
No escuro do meu quarto de paredes envelhecidas,
Fecho os olhos e revejo meus passos mortos pela casa.
Releio minhas rugas no espelho,
Procuro um sopro do que eu era.
Nesse quarto escuro e empoeirado, fecho os olhos,
E uma luz se acende dentro de mim.
Vejo minha alma marcada,
Imperfeitamente sobrevivente,
De tudo que ousei viver.
2 comentários:
O poema todo está incrível, mas destaco muito o verso "Releio minhas rugas no espelho"! Quanto pode ser dito em apenas um verso? Esse fala demais! Se o poema fosse só ele, já seria genial!
O quarto é quem escreve o escritor.
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