por: Sandra Alencar
Facebook
Coluna: Frêmito
De tudo que eu sei... sei que te amo,
E sem esse amor não tenho ar.
E sem esse amor meu sangue não corre,
Minha vida se perde em si.
Do pouco que sei... sei que te odeio,
Pois depender envolve ódio,
Por você não dizer exatamente o que quero ouvir,
E me quebrar as pernas com silêncio.
De tudo que sei... sei que sinto,
E esse sentir aperta minha garganta,
E esse querer apunhala meu peito,
O oceano não basta para minha sede.
De tudo que sei... não sei de nada,
Só sinto... o ofício do poeta é sentir.
E eu... sinceramente... sinto muito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário