por Maria Freire
Coluna: Nada é por acaso
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Todo final de ano é sempre a mesma história, o mesmo ritual. Olhamos para o passado recente e neste momento passamos a refletir sobre o que fizemos ao longo do ano e assim projetamos melhorias para o ano seguinte.
A cada ano temos a impressão que o tempo passa mais e mais depressa. Quantas coisas aconteceram, quantas pessoas encontramos, reencontramos... Oportunidades, escolhas. Superando tantas coisas, enfrentando gigantes, gastando tempo pensando, tentando, caindo e levantando. Recomeçando inúmeras vezes. Sonhando, muitas ou poucas realizações.
Daqui a pouco o ano termina e com a ida dele, chega a expectativa. O desejo de fazer diferente, a vontade de modificar o que não está legal, a ânsia de crescer e abraçar todos os planos do mundo. Finais de ano também servem de balanço, balança. A gente vai e vem, o pensamento viaja, o coração faz retrospectiva, a memória guarda o que foi bom e tenta jogar fora a parte amarga.
E como escreveu o grande poeta Carlos Drummond de Andrade:
“Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre."
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