por: Sandra Alencar
Facebook
Coluna: Frêmito
O seu gosto levo na boca e na memória,
Como o sol de algum lugar distante,
E o vento das coisas que não consegui fazer,
Lembranças da latência do meu ser amante...
Seu toque me aperta o seio e o coração,
Ao fechar os olhos, chego a te sentir,
Chego, no silêncio, a te ouvir,
Pesa agora, na minha carne, a tua mão.
Você é uma metáfora da vida,
Você é uma sombra no deserto,
Uma dor latente no meu corpo aberto,
O último olhar da despedida.
Não me importa saber se ainda me ama,
Minha vida se encerra no teu quarto,
Com cuidado te criei na minha cama,
Minha versão de você... Você de fato.
2 comentários:
Sandra, muito legal ver a unidade dos teus versos.
Paixões são versões?
Ótimos versos.
Postar um comentário