segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Eu faço o seu tipo?



 
Em algum momento tendemos a visualizar na mente uma lista de preferências e qualidades necessárias quanto ao perfil do próximo interesse romântico, alimentando a antiga e perigosa crença da "outra metade".

A ideia se equivale quase sempre a um espelho, onde trabalhamos na idealização de uma pessoa conforme nossa própria imagem e semelhança, preferências e desgostos. Aparentemente uma mera questão de química ou afinidade.


"Talvez, algumas vezes acreditamos que estamos numa loja de discos procurando opções de acordo com a capa, lidando com produtos organizadamente separados por sessão."


Deveríamos esquecer o hábito de querer manter todas as coisas no absoluto controle, no já mentalmente esperado, e se permitir para possibilidades um pouco diferentes daquela mesma linha segura que costumamos seguir.


"Buscar a outra metade significa delegar para outra pessoa a difícil missão de te fazer feliz e de suprir faltas que sua personalidade apresenta e que só podem ser supridas por você." Carlos Hilsdorf.

9 comentários:

CA Ribeiro Neto disse...

Eu tenho uma teoria que é que nada importa, a não ser duas coisas: encanto do olho a olho e roçar de peles. Só encanto do olho a olho é apenas veneração, idolatria, admiração. Só roçar de pele é unicamente desejo, fogo da paixão. E pode haver tentativas de amor sem esses dois. Mas para ser o pra valer, pra ser a pro resto da vida, tem que ter os dois juntos.

Unknown disse...

Muito interessante. Acho que o tipo ideal é aquele que te toca a alma e você sabe que não poderá mais seguir sem ele. A vida a dois é uma dança, precisa ter sincronia, é preciso se reinventar, investir, fazer diferente e amar sempre! Sem amor, cumplicidade, não vale a pena.

Anônimo disse...

Gente o trabalho de vocês está muito lindo <3 tô acompanhando

CA Ribeiro Neto disse...

Obrigado! Bom saber que estamos agradando!

Unknown disse...

Você disse tudo Sandra Alencar, "é preciso se reinventar...", grande abraço.

Unknown disse...

Um grande obrigado Talles ^^

Unknown disse...

Tem Ki T sim!!!

Pedro Gurgel disse...

De fato, o melhor é construir a outra metade. Juntos.

Marcos Paulo Souza Caetano disse...

Por que nos relacionamos se não é para suprir nossas faltas? Há belas e românticas respostas a essa questão. A verdade é bela? Deixa-me pensar...

PS: A resposta da tirinha é fenomenal.