E-mail - Facebook
Coluna: Pensinto, logo existo
Função é relação:
assim é na matemática, na sintaxe e na vida.
Considerando que o leitor é ou
foi um bom aluno do Ensino Médio e dá ou deu a devida atenção às aulas de
matemática e português – embora odeie ou tenha odiado o professor ou a
professora de uma das duas disciplinas (ou das duas) – posso passar para a
parte da vida, né? Posso? Ok, então.
Bom, na nossa vida, a função que
uma pessoa assume – de maior ou menor importância – depende da relação que
temos com ela. A intensidade ou a duração da relação é que determina o papel da
pessoa na nossa vida. Alterando-se a relação, a função se altera. Afinal, qual
a importância, para cada um de nós, das pessoas com quem não nos relacionamos? Nenhuma.
Mesmo que, nos espaços da cidade,
tenhamos diárias relações de cordialidade e gentileza – ao dizer bom dia ou
obrigado – com pessoas que talvez nunca mais vejamos, isso não as torna
importantes para nós.
Eu poderia estender essa
igualdade (função = relação) aos objetos que usamos e às crenças que temos, mas
vou deixar por aqui. Afinal, aqui o que importa mais são os possíveis sentidos
que podem surgir da frase acima.
Que, apesar de curta, sua relação
com esse texto o tenha feito adquirir uma função (ainda que de segundo grau ou
acessória) na sua vida de leitor.
3 comentários:
Toda função é uma relação. A recíproca, porém, não é verdadeira. Diz a Matemática.
A questão é saber que relações definem funções.
Muito bom o texto!
A Matemática é sábia mmesmo, Pedro.
É ótimo quando podemos escolher quais relações definem funções nas nossas vidas. O duro é quando, sem querer e quase que de repente, uma relação adquire uma fortíssima função (no caso da paixão)
Reflexão afiada. Sempre estou adiando o meu reencontro (dessa vez mais pacífico e menos ignorante) com a matemática. Rever as funções e o infinitesimal... As relações alteram os elementos relacionados.
Postar um comentário