por: Sandra Alencar
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Coluna: Frêmito
As coisas que eu penso no silêncio,
Lá de dentro do oceano de mim,
São águas que me afogam e me beijam
E me mantém presa em um gelo sem fim.
Os amores que cultivo no silêncio
Têm o fogo que a carne silencia,
Tem a coragem que a vida não se atreve
Tem o ímpeto, o calor e a fantasia.
Nesse silêncio guardo bem os meus mortos,
Nesse silêncio vivo a náusea do dia,
Nessa noite cultuo desejos e escondo corpos,
No meu oceano particular de histeria.
No fundo escuro do gelo do meu silêncio oceânico,
Sou uma pessoa que não posso suportar,
Sou um sonho de demônio e de anjo,
Um rosto para o qual,
Não suportaria olhar.
Um comentário:
Sandra, é muito difícil escolher o que marcar as partes verdes no teu poema...
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