segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

A Cidade Universal

por Léo de Oliveira
coluna: Coluna Verberal


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As luzes dos postes formam
constelações de signos urbanos.
Falsas entidades se tornam
abortos de Gaia e Urano.

Soluço com a cósmica poeira
das naves orbitando ensandecidas.
Esta galáxia citadina está a beira
de colapsos progressivos e homicidas.

O mero astro-eu não mais espera
outro big-bem de coisas boas.
Sentimentos passam como cometas.

O que vai ser de nossa era?
Existe vida no coração das pessoas?
Existe amor em outros planetas?

2 comentários:

Paulo Henrique Passos disse...

Adorei a temática cósmica!
E as perguntas, meteóricas.
Parabéns pelos versos

Hermes de Sousa Veras disse...

Gostei muito.